domingo, 7 de março de 2010

Bibliografia Editada

Irei neste post fazer referência à Bibliografia Editada que consultei durante o estudo, indicando, numa breve nota, os capítulos ou assuntos a que dediquei particular atenção:

  • BARDIN, Laurence - Análise de conteúdo,  Lisboa: Edições 70, 2005, ISBN: 978-972-44-1506-2. 
Nota - Li, com particular atenção, a Terceira parte do livro cuja compreensão foi facilitada pelo powerpoint disponibilizado pela Professora, na Plataforma. O Capítulo V (A Informatização da análise das comunicações), em particular aos pontos 1, 2 e 3, respectivamente, É possível fazer análise de conteúdo por computador?; A utilidade informática para a análise de conteúdo e O que pode ou não o computador fazer . Foram também lidos por mim com interesse. Estando nós a estudar métodos e Investigação em Contexto Online, não pude deixar de registar que, de acordo com Bardin (2005), e no que respeita à metodologia da análise de conteúdo, sobre a questão de saber se a informatização auxilia a análise de conteúdo, a resposta é parcial e até ambígua: «sim» e «não» (p.171). O uso do computador é possível na análise de conteúdo ao nível do tratamento do texto, operações de análise do texto propriamente dito e análise de dados obtidos. Já será inútil a sua utilização, por exemplo, quando a análise for exploratória, uma vez que não é definitiva. Reconhece-se que o uso do computador tem consequências sobre a prática da análise do conteúdo, por exemplo, a nível da rapidez que aumenta, há um acréscimo de rigor na organização da investigação , uma vez que o computador recusa ambiguidade. Entre outros aspectos, destaco um: " a criatividade, a reflexão, têm teoricamente um lugar destacado visto que o analista se vê livre de tarefas laboriosas, longas e estéreis." (pág. 174)
  • BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em Educação – Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 2006, ISBN: 978-972-0-34112-9
Nota - Li com interesse o capítulo 1 - A Tradição da investigação qualitativa em educação -, perspectiva que me permitiu contextualizar o desenvolvimento dos métodos de investigação qualitativa. Durante a leitura fui sublinhando excertos que depois transcrevi para o Bloco de Notas e acabei por colocar num powerpoint que partilho aqui: http://www.slideshare.net/rsn/a-tradio-da-investigao-qualitativa-em-educao-notas.
  • Cohen,L., Manion, L., Morrison, K., Research Methods in Education. London: Routledge Falmer 
Nota - Foi uma das primeiras leituras que fiz, no âmbito do estudo para esta unidade curricular. E, tal como refiro neste post, o facto de ter de fazer a tradução de termos tão específicos dificultou a minha compreensão sobre o processo de investigação. 
  • D’OLIVEIRA, Teresa — Teses e Dissertações: Recomendações para a elaboração e estruturação de trabalhos científicos. Lisboa: Editora RH, 2007, ISBN: 972-8871-04-X
Nota - Trata-se de um livro de leitura bastante agradável com um objectivo muito definido, tal como o título indica, mas cuja leitura, tal como a referência a Vasconcelos e Sousa (2005), me acalmou em alguns momentos em que me sentia perdida na teia de raciocínios que esta unidade me exigiu. No caso, destaco, em particular a leitura do Capítulo 5 - A estrutura do processo de investigação - concretamente na apresentação das várias fases de um trabalho de investigação. Foi um livro que adquiri após a discussão do tema.
  • HILL, M. Magalhães e Hill, A. B. -  Investigação por Questionário. Lisboa, 2ª Edição. Edições SÍLABO, 2008, ISBN: 978-972-618-273-3.
Nota - Referência que utilizei, em particular, nas participações feitas, sobre a utilização do questionário, enquanto método de recolha de dados, numa investigação quantitativa.Aqui destacaria, a importância na forma como se escrevem as perguntas, tendo sempre presente o objectivo geral (tipo geral de informação que as perguntas solicitam) das mesmas. (Hill, 2008:89,90).
  • VILELAS, José - Investigação - O Processo de Construção do Conhecimento, Lisboa, Edições Sílabo, 2009, ISBN: 978-972-618-557-4
Nota -  Adquiri este livro, quando estávamos a iniciar a discussão em Fórum sobre a utilização da entrevista como método de recolha de dados, em investigação qualitativa. O capítulo (Capítulo 8 - Recolha de dados) dedicado ao assunto, em particular o ponto 5 (Entrevista) ajudou-me e consolidar o conceito de entrevista semi-estruturada. Fiz ainda uma leitura atenta do capítulo 5, Estudos de investigação, dando relevância à leitura do ponto 5.7 - Estudos de caso, pela revisão bibliográfica que é feita pelo autor. Achei importante retomar este aspecto do processo de investigação, primeiro tema desenvolvido na Unidade Curricular. Destacando dessa leitura, o seguinte parágrafo, por apresentar de forma sintética as vantagens e desvantagens da utilização do Estudo de Caso, como método de investigação qualitativa: "A limitação maior deste tipo de investigação é, de acordo com o que se disse, a quase-impossibilidade de generalizar ou estender a toda a população as conclusões obtidas, pelo que são pouco adequados para formular explicações ou descrições do tipo geral. A sua principal vantagem reside na sua relativa simplicidade e nos baixos custos do estudo, já que podem ser realizados por um único investigador ou por um grupo pequeno, e além disso, não requer o uso de técnicas maciças de recolha de dados, como as constantes dos outros métodos." (Vilelas, 2009:146)
  • VASCONCELOS E SOUSA, Gonçalo de - Metodologia da investigação, redacção e apresentação de trabalhos científicos, Porto, Livraria Civilização Editora, 2005, ISBN: 972-26-1559-9
Nota - Como refiro, em cima, a propósito de D’OLIVEIRA (2005), a leituras destes dois livros permitiu-me, acima de tudo, trazer alguma serenidade à minha participação. E agora que me preparo para iniciar a segunda fase deste percurso - elaboração da tese - não posso deixar de aqui registar o seguinte: "A dissertação de mestrado é, nos presentes moldes e tendencialmente, um trabalho de média duração, (...) Em face das condicionantes do facto tempo, deverá o candidato à prestação de provas desta natureza pensar numa adequação cronológico-temática, ou seja, pensar num determinado tema em função do tempo que tem disponível para o realizar." (Vasconcelos e Sousa, 2005:36). Este vai ser, sem dúvida, o problema com o qual me irei debater nas próximas semanas: saber escolher um tema que, sendo do meu interesse, no âmbito da Pedagogia do eLearning, possa ser tratado no espaço de um ano.

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