sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Discussão sobre processo de investigação (Parte II)

Aproximando-se o  final do período previsto para a discussão sobre o Processo de Investigação, a Professora lançou-nos o seguinte repto:

Suponham que um(a) colega vosso(a) estava a preparar um projecto de investigação para uma dissertação. Suponham que nesse projecto faltavam alguns passos.
Suponham que faltava:
 1. a formulação do problema de investigação? que consequências?
2. a explicitação dos objectivos da investigação? que consequências?
3. a revisão da literatura (estado da arte à volta da problemática em que se insere o problema)? que consequências?
4. a caracterização da amostra ou do caso a estudar? que consequências?
5. a caracterização das técnicas de recolha de informação ou dos dados a recolher e da especificação de como se vão aplicar? que consequências?
6. a previsão das técnicas de análise de dados a que se vai proceder?
7. as referências bibliográficas já trabalhadas?

Respondi da seguinte forma, intitulando a minha participação como Revisão do projecto:

Este problema aqui colocado pela Professora deixar-me-ia preocupada se tivesse de dar a minha opinião ao/à colega que estivesse a preparar esse projecto de investigação para uma dissertação. Isto porque, me parece, que, se os passos apontados estivessem em falta, a/o colega teria de (re)iniciar o seu projecto de dissertação.
Tendo como paradigma, por exemplo, o fluxograma da equipa Encontros, faltando os passos 1, 2 e 3 a fase exploratória não se concretizaria. Logo, todo o projecto ficaria condicionado. Por seu lado, seguindo o fluxograma da equipa Suspeitos do costume, a ausência do passo 4 condicionaria o esquema do trabalho, a calendarização e a selecção do método da recolha de dados.    
A falta da caracterização das técnicas de recolha de informação ou dos dados a recolher e da especificação de como se vão aplicar, no caso do fluxograma da equipa Descobrimentos, iria impedir a concretização da fase da interpretação e conclusões.
Nesta leitura, procurei encaixar nas várias etapas dos fluxogramas os passos iterados pela professora. Não estou completamente segura de ter feito a interpretação adequada, uma vez que as designações são díspares e há alturas em que os conceitos se confundem e tenho dificuldades em ser objectiva. Por isso, é com muitas reticências que formulo a próxima constatação e que se prende com os dois últimos passos. Procurando integrá-los em fases por nós identificadas nos fluxogramas, parece-me que só poderia sugerir que teriam sido passos considerados pela equipa Viagens. No caso da previsão das técnicas de análise de dados a que se vai proceder, na etapa da fundamentação uma vez que, e apesar de não encontrar paralelo com nenhum dos itens explicitados, na fase seguinte, Investigação, um dos aspectos identificados é utilização das técnicas, instrumentos e meios da recolha de dados, o que pressuporia que antes tivesse sido feita uma previsão não só da recolha de dados, como também da sua análise, já que eles serão analisados na fase seguinte (penúltima). Quanto às referências bibliográficas já trabalhadas, suponho que esse seja um passo que se vá realizando. Explicitamente, não encontro em qualquer dos fluxogramas referências a ele. Talvez possamos considerar que a equipa Viagens o considera, pelo menos na última fase, já que, nos vários aspectos que itera, refere revisão do documentos final.

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O post será editado a fim de colocar os links que remeterão para os fluxogramas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Discussão sobre processo de investigação (Parte I)


Estando a segunda discussão, em Fórum, a terminar, considerei, mais do que pertinente, necessário, deixar aqui o registo da minha participação no primeiro Fórum de discussão, dedicado à discussão geral sobre os assuntos em estudo no Tema 1 - Processo de investigação.
Descrevo, sumariamente, a minha participação no que respeita a contribuição para a discussão e domínio dos conteúdos, usando, como forma de ilustrar as participações no Fórum, total ou parcialmente, que por uma questão de distinguir  ficarão em destaque em fundo rosa claro.
Num dos temas / problemáticas aberto - Paradigmas e métodos de investigação em Educação - intervim no momento em que a Professora, fazendo um ponto da situação, nos sugeriu que fizéssemos a distinção entre paradigma e método.
Na sequência dessa solicitação e procurando enriquecer a prestação de uma colega, escrevi o seguinte:
O paradigma é o referencial para a investigação. Consoante os motivos que levam o investigador a desenvolver a sua pesquisa, teremos 3 paradigmas passíveis de ser seguidos:
 - Paradigma quantitativo / positivista - interessa-se por controlar e prever os fenómenos;
 - Paradigma qualitativo / interpretativo - interessa-se por compreender;
 - Paradigma crítico/emancipatório / sócio-crítico - interessa-se por intervir na situação ou contexto.
A razão pela qual escolhi esta referência, como ponto de partida para a minha intervenção, tem a ver com a forma como a autor estabelece a ligação entre o paradigma e o método. Parece-me bastante clara e, distinguindo entre paradigma e método, esclarece-nos quanto à relação entre os dois conceitos, sendo que método será a forma, a ferramenta, que o investigador usa. Por isso, penso que fará todo o sentido que, se o paradigma for quantitativo, o método seja também quantitativo, por exemplo.

Na passagem do nível paradigmático para o estritamente metodológico e sem preocupações por um estabelecimento de correspondências directas paradigmas/orientações metodológicas, digamos que a maioria dos autores consultados coincide numa proposta de classificação semelhante à adoptada e que passa pela distinção entre estudos quantitativos, estudos qualitativos e estudos que, por envolverem características híbridas ou por não se integrarem em qualquer uma das categorias anteriores serão designados por estudos mistos. (pp. 3, 4)

Este registo foi construído com base na seguinte comunicação: Aspectos metodológicos da investigação em tecnologia educativa em Portugal (1985-2000).

Na outra problemática aberta -  As etapas do processo de investigação -, de novo, após uma intervenção da professora, procurei responder à questão colocada (saber se todo o investigador social tem de definir e partir de hipóteses) com base nas leituras feitas, no entanto, e porque, na altura, não senti necessidade de reler a reflexão que fizera e cujo registo já publicara, inclusive aqui, respondi afirmativamente. Um dos colegas interagiu comigo, levando-me a sentir necessidade de reler o texto e confirmar que, de facto, a minha participação não estaria bem fundamentada já que os autores a que me reporto não consideram que o investigador tenha de definir e partir de hipóteses. Isto é, quando escrevo "...com base nesta referência, parece-me que a resposta é afirmativa uma vez que nessa fase divergente se abre um leque de hipóteses que depois são filtradas na segunda fase - a convergente...", baseei-me na tradução que fiz do seguinte excerto: The divergent phase will open up a range of possible options facing the researcher, whilst the convergent phase will sift through these possibilities,. Ora, eu traduzi a range of possible options por um leque de hipóteses  . Parece-me que a minha conclusão terá sido precipitada, uma vez que traduzi por hipótese  aquilo que deveria ter sido traduzido, provavelmente, e seguindo um tradução mais à letra por opções. Assim, a observação do colega foi bastante pertinente e permitiu que eu revisse as minhas leituras.

De facto, e se tivermos em conta que para esta discussão nos foi indicada a leitura de um  estudo de caso (Alves, A. (2007). E-Portefólio: Um estudo de caso), a resposta à questão levantada pela professora deveria ter sido negativa.  Sendo o estudo de caso uma  abordagem metodológica de investigação, cujo objectivo geral será explorar, descrever, explicar, avaliar e/ou transformar, o investigador social não tem de definir e partir de hipóteses.

No capítulo intitulado Language of Research, Trochim (2006), quando define hipótese escreve o seguinte:

An hypothesis is a specific statement of prediction. It describes in concrete (rather than theoretical) terms what you expect will happen in your study. Not all studies have hypotheses. Sometimes a study is designed to be exploratory (see inductive research).

Portanto, um estudo de carácter exploratório do tipo indutivo não se define a partir de hipóteses. Na tese analisada, esse aspecto está bastante claro no Capítulo 3 – Metodologia adoptada e descrição do estudo, quando a autora explica as razões da adopção do estudo de caso único como desenho de investigação, justificando a opção metodológica (pág. 104):
 
A nível metodológico, esta investigação baseia-se no método indutivo uma vez que se pretende estudar o desenvolvimento da implementação do portefólio de uma forma sistemática e holística, à medida que os dados emergem.

Parece-me que esta última reflexão deveria ter sido efectuada, na altura da discussão. Poderia ter valorizado a minha participação no Fórum e proporcionado  eventuais feedbacks dos colegas.


Publicarei, ainda sobre a discussão deste tema, outro post, desta vez sobre os fluxogramas elaborados pelas várias equipas - uma leitura que fiz, após um repto lançado pelo Professora no contexto da Análise das etapas planeada.
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sábado, 14 de novembro de 2009

Ponto da situação - de 25 de Outubro a 13 de Novembro

Onze dias de silêncio permeiam o último post e este novo Ponto da situação.
Entre estes dois momentos, teve lugar, num Fórum criado para o efeito, a discussão sobre o Processo de investigação - primeiro tema de aprendizagem da uc. de Métodos de Investigação em Contextos Online.
Oportunamente, darei conta da minha participação nessa discussão. Para já, a minha percepção diz-me que durante a discussão houve questões que não terão sido desenvolvidas, nomeadamente, como caracterizar um estudo de caso, em investigação.
Procurei completar essa situação com a leitura e análise de um artigo da autoria de Clara Pereira Coutinho e José Henrique Chaves - O estudo de caso na investigação em tecnologia educativa em Portugal e ainda com um dos recurso agregado, ao MICO, pela Teresa FernandesEstudo de caso.
Assim, e paralelamente às leituras que tenho feito na preparação do novo tema - A recolha de dados -, tenho procurado na Web registos semelhantes a este - e-portefólio - que testemunhem o trabalho desenvolvimento no âmbito do estudo da metodologia de investigação em contexto online. Encontrei, agregado pela Sandra Brás, no MICO, o seguinte Blog: Webfolio de Investigação Educacional. Gostei da sua estrutura e nos postes que já li usa-se uma linguagem muito clara e objectiva, reunindo um conjunto de referências e links que me  poderão ajudar nesta tarefa de construção de um e-portefólio na área da metodologia de investigação. Para já, utilizarei, na identificação dos Pontos de situação, a referência às datas a que os mesmos se reportam, seguindo um procedimento semelhante ao do autor do blog, Mário Santos, nos balanços da semana.
Outro blog que encontrei, resultado de pesquisas feitas através do motor de busca Google, foi: Metodologias de Investigação II, um registo reflexivo do trabalho realizado nas sessões presenciais, da disciplina de Metodologias de Investigação II, em 2005 ( Mestrado em Educação na Faculdade Ciências Universidade de Lisboa), da responsabilidade de João Filipe Lacerda Matos. Agreguei o blog ao MICO, atribuindo-lhe a tag métodos de investigação, no entanto, a razão pela qual encontrei esta referência foi pela pesquisa que fazia a propósito do Estudo de caso.
A terminar, indico que além da tag Diário, marcarei este post, também, com a tag Organização, uma vez que informo sobre um procedimento que passarei a usar  - referência à data nos pontos da situação -  e que me parece estará relacionado com a organização, um dos aspectos que identifiquei como organizadores do e-portefólio.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Etapas a percorrer num processo de investigação


Começo esta reflexão por citar Cohen et. al., 2005, p. 73:

The setting up of the research is a balancing act, for it requires the harmonizing of planned possibilities with workable, coherent practice, i.e. the resolution of the difference between idealism and reality, between what could be done and what will actually work for at the end of the day research has to work.


Estas palavras podem ser lidas na Introdução do terceiro capítulo (Research design issues: planning research) da obra supracitada e que trata, precisamente, da temática que me leva a escrever este post: quais as etapas a percorrer num processo de investigação, já que a 3º Actividade deste primeiro tema é construir em equipa o fluxograma das etapas a percorrer num processo de investigação.
 
Desta parte inicial do capítulo em análise, destaco a ideia que transcrevi, onde está clara a ideia de que um trabalho de investigação tem de resultar de um equilíbrio entre as possibilidades que se planearam  e aquelas que se tornaram viáveis.

Também me parece importante registar outra das ideias iniciais, onde os autores afirmam que os objectivos da pesquisa determinam a metodologia e concepção da investigação, portanto, parece-me que a primeira etapa de qualquer investigação deva começar por definir os objectivos da mesma.

Estabelecendo a ligação com o assunto tratado a seguir, a Introdução termina com a apresentação de duas fases no planeamento de uma investigação:

  1. A fase divergente;
  2. A fase convergente.

A primeira abre um leque de hipóteses, na segunda filtram-se as possibilidades, procurando aquelas que poderão funcionar na situação por forma a fazer avançar um plano de acção que possa, de facto, funcionar.

De seguida, os autores, salvaguardando os tipos de investigação que se façam,  apresentam um conjunto de questões que podem ser consideradas no quadro do planeamento de uma investigação. Passo a citá-las, mantendo o texto na língua original:

  1. the general aims and purposes of the research;
  2. how to operationalize research aims and purposes;
  3. generating research questions;
  4. identifying and setting in order the priorities for and constraints on the research;
  5. approaching the research design;
  6. focusing the research;
  7. research methodology;
  8. ethical issues;
  9. audiences of the research;
  10. instrumentation;
  11. sampling;
  12. time frames;
  13. resources required;
  14. validity and reliability;
  15. data analysis;
  16. verifying and validating the data;
  17. reporting and writing up the research.

E, fazendo referência a  Morrison, 1993, os autores sugerem que estas questões podem ser organizadas em quatro áreas principais:

  • Orientação de  decisões; 
  • Projecto de pesquisa e metodologia;
  • Análise de dados;
  • Apresentação e comunicação dos resultados.

De seguida, da página 75 à 82, os autores desenvolvem cada uma destas áreas. De momento e porque me interessa recolher informações concretas sobre as etapas de uma investigação, não aprofundarei estes aspectos. Posteriormente, caso seja oportuno, retomarei esta parte do  capítulo.

Ainda na página 82 é sugerido que o planeamento de um trabalho de investigação possa ser definido através de uma matriz, cujo exemplo nos é apresentado em caixa, contendo questões na coluna do lado esquerdo para cada uma das áreas identificadas em cima; na coluna do meio são colocadas sub-questões e levantados problemas. Esta será ainda a fase divergente do processo. Na coluna do lado direito sugere-se o registo das decisões e nesse momento o investigador encaminha-se para a fase convergente. Resolvi introduzir uma screenshot por forma a ser mais fácil visualizar o que acabo de descrever.


(Clicar na imagem)

Antes de introduzir a sequência do planeamento de uma investigação sugerida pelos autores, não posso deixar de aqui registar as seguintes palavras a propósito de questões apresentadas na matriz que referimos no parágrafo anterior:
Many of these questions concern rights, responsibilities and the political uses (and abuses) of the research. This underlines the view that research is an inherently political and moral activity; it is not politically or morally neutral. The researcher has to be concerned with the uses as well as the conduct of the research. (pag. 88)

Questões éticas que pessoalmente me interessam e que espero ter a oportunidade de vir a desenvolver no âmbito desta unidade curricular.

A finalizar esta análise do capítulo 3 da obra já referida, falta apenas apresentar a porposta de sequência do planeamento de uma investigação. Admitindo a complexidade do planeamento apresentado, os autores sugerem um processo com quatro etapas:

Etapa 1   -  Identificar as finalidades da investigação;
Etapa 2  - Identificar e dar prioridade aos constrangimentos  em que a investigação terá  lugar;
Etapa 3  - Planear as  possibilidades para a investigação dessas limitações;
Etapa 4 -  Decidir a metodologia de investigação.

A imagem que a seguir apresento é a screenshot da página 89 onde se pode ver o fluxograma relativo a esta proposta.


(Clicar na imagem)


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Referência

Cohen,L., Manion, L., Morrison, K., Research Methods in Education. London: Routledge Falmer, 2005



quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ponto da situação


Desde o dia dez de Outubro que não actualizo o Diário. Está na altura de o fazer, correndo o risco de acumular referências e percepções que não registo e que se perderão, certamente, no tempo e no espaço.

Antes de mais, referir os links que, entretanto, agreguei ao MICO:


No primeiro caso, Portal das Bibliotecas da UL, faço referência a este Portal, porque considerei as informações contidas úteis para quem se esteja a iniciar no trabalho da investigação e procure conhecer métodos de trabalho. Tal como a biblioteca online b-on e sobre a qual já aqui deixei algumas notas, também, neste Portal, podemos encontrar, concretamente neste link: http://ulisses.sibul.ul.pt/ulisses/portal/html/apoioaoutilizador.htm#A11, dicas e tutoriais que orientem a organização, pesquisa e procedimentos num trabalho de investigação.

Os Serviços de Documentação - Universidade do Minho,  segunda referência em cima registada, mereceu o meu interesse, uma vez que, e já neste primeiro tema, uma das questões a problematizar é precisamente Como citar as fontes usadas numa investigação?, questão que me parece poderemos encontrar nesta referência a resposta.

Como terceira referência, sugiro a b-on - para..., e como já fiz referência, neste espaço, à mesma, remeto apenas para a leitura do post em que tal aconteceu.
Por fim indico a seguinte comunicação: Universidade do Minho: Aspectos metodológicos da investigação em tecnologia educativa em Portugal (1985-2000). Este artigo que apresenta os resultados de um estudo analítico que teve como objectivo caracterizar a forma como evoluiu o quadro metodológico da pesquisa desenvolvida no nosso país no domínio científico da TE.(Tecnologia Educativa) despertou-me o interesse e resolvi agregá-lo pelo facto de apresentar sumariamente paradigmas de investigação educacional. Já o referi no wiki que estamos a construir, em equipa, e irei, nos próximos dias, publicar uma reflexão sobre o  mesmo, fruto de uma leitura mais atenta e  que partilharei com os meus colegas, no nosso espaço de trabalho partilhado.

Entretanto, tenho procurado, mediante o tema da 1ª actividade proceder às minhas pesquisas seguindo as orientações que já aqui descrevi e que passam, para já,  por recorrer a  Bases Referenciais e Bases de Texto Integral, usando o tema e palavras-chave para a pesquisa. O processo tem sido mais lento do que usando o Google, por exemplo, como motor de busca, mas exige que faça automaticamente uma leitura rápida de todos os documentos encontrados. Facto que me está a obrigar a seleccionar de forma mais criteriosa os textos que pretendo analisar.

Entretanto, no trabalho de construção do wiki, na Plataforma e-learning da Universidade Aberta, no espaço da uc, em equipa, (Os Descobrimentos) estamos a avançar, havendo já material que nos irá permitir, certamente, construir um bom recurso que traduza as nossas reflexões conjuntas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Como iniciar uma investigação - 'dicas'


Duas das questões que mais tempo têm ocupado os meus momentos de introspecção sobre a maneira como vou trabalhando para o Mestrado, desde o primeiro semestre, têm sido a gestão do tempo e a forma como inicio cada uma das tarefas / actividades que vão sendo solicitadas.

Nesta unidade curricular, uma das questões que nos é colocada no tratamento do primeiro tema é: Como começar uma investigação? E tem sido esta problemática que tem ocupado parte do meu tempo nas pesquisas que tenho feito nestas duas últimas semanas.

Li e tenho estado a analisar a área da b-on ( biblioteca do conhecimento online) cujo objectivo é, precisamente, ajudar os utentes a analisar as respectivas competências ao nível da pesquisa e utilização da informação científica, bem como a desenvolver as competências já existentes.

A área tem identificados cinco tipos de utentes específicos: estudantes, professores, investigadores, profissionais de saúde e bibliotecários.

Detive-me, em particular, nos conteúdos das áreas dirigidas aos investigadores, tendo, no entanto, dedicado, também, algum tempo de leitura à área dos estudantes, uma vez que , e apesar desta reflexão estar a ser feita no âmbito da frequência de um Curso de Mestrado, sou, antes de mais, uma estudante e parece-me que as informações contidas em ambas as áreas se completem.

Na área dos investigadores são oito os itens considerados:
  • Literacia da Informação;
  • Pesquisa;
  • Fontes de Informação;
  • Avaliação da Informação;
  • Apresentação de trabalhos;
  • Referências;
  • Publicar;
  • Acesso Aberto/Open Access.
Destaco, neste momento, e procurando ir ao encontro da questão de trabalho que motivou esta breve nota - Como começar uma investigação? - os seguintes aspectos: Pesquisa e Fontes de Informação.

No primeiro aspecto, Pesquisa, são sugeridos vários métodos de pesquisa: por tema, por palavras-chave, pesquisa de referências e ainda de citações de autor. Para cada uma das propostas é feita uma explicação com exemplos o que facilita a leitura. Dão-se ainda orientações sobre como proceder à revisão da literatura e dicas para técnicas de pesquisa.

Em relação ao segundo aspecto que destaquei - Fontes de Informação - são apresentadas as características dos vários tipos de fonte de informação, destaco, por poderem dar acesso imediato ao texto integral, as Bases Referenciais e Bases de Texto Integral. Um referência ainda aos Motores de pesquisa que também são considerados no âmbito das Fontes de Informação se utilizados como complemento às pesquisas nas bases de dados científicas. A terminar este apontamento, considero pertinente introduzir neste aspecto - Fontes de Informação - a referência ao Acesso aberto, pela importância que tem como fonte universal do conhecimento humano e do património cultural.

Após esta reflexão, subsiste a sensação de trabalho inacabado...


Organização do Portefólio


Tendo este projecto, na Unidade Curricular (uc) Metodologia de Investigação em Contextos Online o valor de um portefólio pessoal, será conveniente organizá-lo de forma a ser facilmente consultado pelos restantes membros da comunidade e outros que encontrem interesse neste trabalho.

Assim, utilizarei os marcadores para uma leitura mais fácil dos vários assuntos. Para já, serão criados três marcadores distintos:
  • Organização;
  • Diário;
  • Notas.
A Organização será a marca a usar sempre que o conteúdo dos postes remeter especificamente para a organização deste blogue. No Diário serão feitos registos que terão, pelo menos, a frequência semanal e onde pretendo ir dando as minhas impressões pessoais sobre a forma como o trabalho for decorrendo, bem como referir os sites que for agregando ao MICO.

As Notas serão usadas para comentários pessoais sobre leituras e pesquisas realizadas. Entretanto, e consoante os assuntos que forem sendo tratados nas Notas, incluirei marcadores específicos.

Faltará apenas registar que, na coluna da direita, além de aspectos que são comuns encontrar em blogues, como o perfil do autor, pesquisa no blog, Tradutor, etc., há um espaço identificado por MICO e onde colocarei todos os sites que for agregando, e outro, METPEL09..., onde serão incluídos todos os links que remetam para espaços criados pela e para esta comunidade.

sábado, 10 de outubro de 2009

Início de actividade


Nesta primeira semana, foi-nos pedido que desenvolvêssemos pesquisa e estudo individual, no âmbito do 1º Tema a ser tratado: O processo de investigação. Só me foi possível iniciar esse processo ontem, e, hoje, agreguei ao Mico* o site Centro de Investigação em Educação com a seguinte referência: Foi um dos primeiros espaços a que acedi, quando iniciei a pesquisa para a uc MICO. Parece-me um bom princípio para orientar as restantes pesquisas, já que além da organização do próprio centro permitir aceder a muita informação, há na página várias sugestões para outros espaços, tais como portais, repositórios e revistas.

Criei ainda este blog e estou a participar no Fórum da Unidade Curricular onde, numa perspectiva colaborativa, se debatem os parâmetros da avaliação, em particular, nas seguintes dimensões: Participação nas actividades em equipa e Auto-avaliação sobre a utilidade/importância da contribuição pessoal na organização do marcador social da turma.

Entretanto, estão também a ser formadas equipas, um dos modos de trabalho propostos no contrato. A nossa chama-se Descobrimentos e é constituída por mim, pelo Joaquim Lopes, pelo Luís Miguel Rodrigues e pelo Pedro Teixeira. Assim que tiver conhecimento dos blogs dos meus colegas, editarei o post para fazer os respectivos links.
A Teresa Fernandes integrou a equipa Descobrimento, na terceira semana de Outubro. Aqui fica, também, a referência ao seu blog:  E-portefólio MICO .

*Agregador de sites para a unidade curricular Metodologia de Investigação em Contextos Online

Notas
  • Editado a 21 de Outubro de 2009 a fim de colocar os links para os respectivos blogues dos meus colegas, tal como previsto no texto.
  • Editado a 15 de Novembro de 2009 a fim de colocar o link para o  blog da Teresa Fernandes.

Justificação


Este espaço foi criado para aqui ir anotando comentários pessoais sobre leituras e pesquisas que realize no âmbito do trabalho desenvolvido na Unidade Curricular Metodologia de Investigação em Contextos Online, do Mestrado em Pedagogia do E-Learning da Universidade Aberta. Também serão registadas as reflexões que forem surgindo sobre o trabalho desenvolvido.